A circuncisão é a remoção cirúrgica do prepúcio, que é a parte retrátil da pele que cobre a extremidade do pênis. O procedimento pode ser realizado por uma série de razões médicas e não médicas.
A maioria das circuncisões não médicas são realizadas em crianças, uma prática comum nas comunidades africanas, judaica e islâmica.
A cirurgia pode ser considerada uma opção de tratamento possível para as seguintes condições médicas:
Fimose: quando o prepúcio é muito apertado para ser puxado para trás sobre a cabeça do pênis (glande). Isso pode causar dor e traumatismo quando o pênis está ereto e, em casos raros, até retenção urinária;
Balanopostite repetido: ocorre quando o prepúcio e a cabeça do pênis ficam recorrentemente inflamados e infectados. Isso pode ser devido a uma IST, aftas, irritação da pele ou outra condição da pele. É incomum em homens circuncidados;
Parafimose: ocorre quando o prepúcio fica preso atrás da cabeça do pênis e restringe o fluxo sanguíneo até o final do pênis. A parafimose é uma emergência médica e sem tratamento, pode gerar até necrose;
Prevenção do HIV: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há “evidências convincentes” que sugerem que a circuncisão reduz o risco de contrair HIV durante o sexo vaginal em até 60%;
Câncer de pênis: apesar de ser infrequente, estudos sugerem que os indivíduos circuncidados têm menor chance de desenvolver câncer de pênis.
É importante que você compreenda seus motivos, bem como os riscos associados ao procedimento, que na maior parte são poucos. Converse com seu urologista sobre suas expectativas para a circuncisão. Juntos, vocês podem fazer um plano confortável e adequado aos seus objetivos.
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