A curvatura peniana congênita (CPC) e a doença de Peyronie (DP) são duas condições que podem levar à curvatura peniana, popularmente como pênis torto. Embora a curvatura em si possa parecer semelhante às vezes, as duas condições são muito diferentes em muitos aspectos.
A curvatura peniana congênita é uma condição rara, que se estima afetar menos de 1% dos homens. Em homens com CPC, a curvatura é frequentemente notada pela primeira vez durante a adolescência.
Em contraste com o CPC, a doença de Peyronie é mais comum (afeta cerca de 6 a 15% dos homens) e tem várias diferenças notáveis. Primeiro, a doença de Peyronie é uma condição adquirida, o que significa que um indivíduo desenvolve mais tarde na vida (normalmente na casa dos anos 40 a 50), enquanto um indivíduo provavelmente nasce com a CPC. Em segundo lugar, a curvatura peniana em pacientes com DP é causada por placas de tecido cicatricial fibroso que se formam no revestimento do tecido erétil do pênis, levando a alterações como dor, nodulações, diminuição do tamanho, curvatura e até disfunção erétil.
Por outro lado, indivíduos com CPC geralmente apresentam essa curvatura porque um dos lados do pênis é maior ou mais elástico do que o outro, levando a um pênis torto quando ereto.
Como qualquer outra parte do corpo, a anatomia peniana difere de pessoa para pessoa, e não é incomum que um pênis se curve ligeiramente para cima, para baixo ou para um lado ou outro durante uma ereção. Entretanto, se a curvatura é muito grave para permitir a relação sexual penetrante, pode ser útil uma avaliação com urologista especializado em cirurgias penianas.