Recentemente, tem havido um interesse crescente sobre o papel do ciclismo no desenvolvimento impotência, a famosa disfunção erétil (D.E) em homens jovens e saudáveis, que não possuem os fatores de risco típicos, como hipertensão, diabetes e tabagismo.
Pesquisadores de Massachusetts (MMAS) avaliaram dados de um estudo de envelhecimento masculino, de uma grande pesquisa com 1.709 homens na faixa dos 40 aos 70 anos, e descobriram que o ciclismo esportivo — praticado mais de três horas por semana —, aumenta em 1,72x a chance do desenvolvimento de D.E.
Por que o ciclismo aumenta as chances de D.E.?
Isso acontece devido a pressão prolongada no períneo, uma área entre o escroto e o ânus, por onde passam os nervos e artérias responsáveis pela ereção, que podem ser danificados. O primeiro sinal de problemas pode ser dormência ou formigamento.
Entretanto, uma bicicleta adequada pode ajudar a prevenir esses danos: tamanho do quadro apropriado, altura do guidão e assento são todos importantes. Além disso, assentos mais largos ou aqueles projetados com um recorte central também ajudam a reduzir a pressão perineal e redistribuir o peso.
Benefícios do ciclismo
Além de ser uma forma econômica e eficiente de transporte, o ciclismo se tornou uma atividade popular para relaxamento, exercício e perda de peso, com fortes benefícios cardiovasculares e também demonstrou reduzir o risco de diabetes e hipertensão.
Nem todo homem que anda de bicicleta sofrerá de impotência. “Não se espera que todo ciclista sofra de disfunção erétil, assim como não se espera que todo fumante sofra de câncer de pulmão.”