O assunto é tabu, mas precisa ser debatido. Muitas vezes, a pornografia na adolescência é um tema complexo para os pais, mães ou responsáveis. Uns ignoram a situação, outros preferem fingir que ela não existe, alguns tentam conversar com seus filhos e filhas, mas sem sucesso…
O fato é que a internet nos apresentou um mundo totalmente novo e, digamos, hipersexualizado, especialmente para os adolescentes. Afinal, os hormônios sexuais estão à flor da pele! Mas precisamos estar atentos aos riscos. Abaixo, saiba quais são:
Riscos da pornografia na adolescência
Erotização da violência
Em muitos filmes pornográficos, é comum que a violência seja erotizada, o que pode causar uma “normalização” por parte dos adolescentes, algo extremamente grave em muitos aspectos.
A pornografia não fala sobre consentimento
É comum que, na pornografia, o sexo seja algo sempre válido e livre, o que não é verdade. É preciso ter consentimento de ambos e/ou todos os parceiros(as).
A pornografia faz com que eles se acostumem a estímulos irreais
Em conteúdos pornográficos é tudo muito intenso e, muitas vezes, irreal. E isso, associado à pouca idade e falta de maturidade, pode fazer com que os adolescentes se acostumem com esses estímulos, prejudicando a sua vida sexual.
A pornografia faz com que a comparação e a insegurança aumentem
Em filmes pornográficos, é comum que o pênis dos atores seja “extravagante” e, muitas vezes, irreal, causando insegurança e comparação excessiva por parte dos adolescentes em relação ao próprio corpo.
A pornografia reduz a criatividade nas relações sexuais
Na pornografia, grande parte dos movimentos são falsos e “robotizados”, o que não acontece na vida real. Com isso, diante dessas cenas, os adolescentes podem acreditar que o sexo deve ser assim.