A Organização Mundial de Saúde alerta que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que o mundo tem a enfrentar. Até 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de pessoas ao redor do mundo estejam acima do peso. Além dos diversos malefícios à saúde que a obesidade pode causar ou agravar, os homens desse grupo estão mais suscetíveis a ter disfunção erétil.
A disfunção erétil (DE), popularmente conhecida como impotência, pode ser definida como a incapacidade persistente de o homem obter ou manter rigidez do pênis suficiente para o ato sexual satisfatório.
Apesar de ocorrer em qualquer idade, ela é mais frequente com o envelhecimento, especialmente, após os 40 anos. Estudos mostram uma prevalência de quase 50% em homens entre os 40 e 70 anos no Brasil.
A obesidade pode levar à disfunção erétil por uma somatória de complicações.
Em primeiro lugar, é comum que homens acima do peso tenham um nível menor de testosterona em circulação no organismo. As taxas desse hormônio adequadas são indispensáveis para a libido e a ereção.
Com a obesidade, a queda da testosterona ao longo dos anos é mais acelerada do que a considerada normal. Além disso, estar acima do peso pode levar ao aparecimento e/ou agravamento de problemas no sistema circulatório.
Consequentemente, a circulação de sangue na região peniana fica comprometida.
Em segundo lugar, há ainda a questão da saúde mental.
Pacientes obesos frequentemente possuem algum tipo de abalo na autoestima que pode desencadear distúrbios como a depressão e a ansiedade.
Quando não tratados, esses problemas podem causar inseguranças e incômodos durante o sexo.
É importante ressaltar que tanto a disfunção erétil quanto a obesidade são problemas comuns e, principalmente, são tratáveis com a ajuda de um especialista.