SEM BISTURI, SEM AGULHA
Conheça a nova técnica realizada na vasectomia
O método de vasectomia sem bisturi usa uma técnica para alcançar o ducto deferente que não requer o uso do instrumento. Desse modo, o médico evita cirurgias complexas, isolando cuidadosamente o ducto deferente a partir de pinças especiais. Os ductos são fixados logo abaixo da pele escrotal. Ao invés de fazer duas incisões, é feita uma pequena punção com um instrumento especial. Os ductos são então isolados através da pele, seccionados, cauterizados e clampeados com clip especial.
Há muito pouco sangramento com a técnica sem bisturi. Em geral, não são necessários pontos para fechar a pequena abertura, que cicatriza rapidamente. O procedimento costuma ser realizado em cerca de 15 a 20 minutos, e a maioria dos procedimentos é feita no consultório.
Anestesia sem agulha
O método Sem Agulha emprega uma técnica anestésica diferente para anestesiar o escroto e o ducto deferente. O procedimento utiliza um aplicador portátil que pulveriza a anestesia através da pele e ao redor do ducto deferente, sem o desconforto ou dor de uma injeção de agulha. O paciente não sente mais do que um breve desconforto desde a primeira injeção de spray.
Conheça as vantagens da vasectomia sem bisturi
A vasectomia tem mais de 99,99% de eficácia na prevenção da gravidez. Como a laqueadura tubária feminina, a vasectomia é um procedimento único que fornece anticoncepção permanente. Ao contrário dos procedimentos de contracepção feminina, a vasectomia apresenta algumas vantagens, como:
Não necessita realizar dois cortes usando bisturi;
Não utiliza agulhas e seringas;
Usa apenas anestesia por pulverização;
Recuperação rápida e confortável.
O procedimento é 100% eficaz?
A vasectomia previne a gravidez de forma mais eficaz do que qualquer outro método de controle de natalidade, exceto a abstinência sexual.
No geral, a taxa de falha da vasectomia é extremamente baixa. Em cerca de 1 em 10.000 casos, é possível que o espermatozoide atravesse as extremidades separadas dos canais deferentes, uma taxa de falha muito menor do que para qualquer outra forma de controle de natalidade.
Quem pode realizar a vasectomia?
A lei do Planejamento Familiar, de 1996, afirma que para ser candidato à realização de vasectomia, o homem deve ter 2 filhos ou mais de 21 anos. Por isso, é preciso assinar um termo de consentimento para o procedimento, com firma reconhecida em cartório.
A vasectomia é um procedimento eletivo, portanto, recomenda-se prosseguir com ela quando houver certeza de que é a escolha certa.
Como é o pós-operatório da vasectomia?
A cirurgia é minimamente invasiva, por isso a maioria dos pacientes não sente dor significativa, é descrita uma sensação de desconforto.
Nas primeiras 72h é indicado o uso de anti-inflamatório e eventualmente analgésico, não sendo necessário uso de antibióticos. É aconselhável que nos primeiros 2 dias seja feita uma compressa fria no escroto, além do uso de uma cueca ou sunga mais justa.
Após o procedimento é feito um curativo impermeável, mantido, geralmente, por 48h. Após a retirada é importante se atentar ao cuidado diário, lavando com água e sabonete comum e mantendo a área genital o mais limpa possível.
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O que você precisa saber sobre vasectomia
Conheça o Dr. Homero Ribeiro
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), o Dr. Homero Ribeiro fez Residência Médica em Urologia pelo Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Além disso, possui Fellowship em Medicina Sexual masculina pelo Grupo de Medicina Sexual do Serviço de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Também é pós-graduado em Terapia Sexual pelo Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP.
Atua como Urologista do Grupo de Cirurgia Reconstrutiva do Hospital de Base do Distrito Federal junto ao Ambulatório de Disfunção Sexual e Cirurgia Peniana. É membro efetivo do Departamento de Cirurgia Peniana da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual (ABEMSS), membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM).
