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O pênis torto congênito tende a se manifestar no fim da adolescência e início da vida adulta, como uma tortuosidade peniana durante a ereção. Muitas vezes o problema é classificado erroneamente como doença de Peyronie, devido à similaridade das manifestações clínicas. Contudo, a etiologia e a patofisiologia das duas condições são diferentes.
O problema é relativamente incomum, a incidência é de aproximadamente 0.6%. Mas a estimativa da doença clinicamente significante é muito menor, já que o grau de desvio e a disfunção sexual possuem uma grande variabilidade. A curvatura, por exemplo, pode ser para qualquer lado, sendo a ventral — virada para o pé — a mais comum.

Principais causas
Como o próprio nome sugere, o pênis torto é uma malformação congênita, ou seja, um defeito na constituição do órgão, que causa uma anomalia morfológica estrutural. A ocorrência do problema também pode estar associada à hipospádia — condição genética rara, onde a abertura da uretra fica na parte de baixo e não na ponta do pênis.
Não raro, o pênis com esta anomalia “dobra” quando na tentativa de uma penetração. Por isso, os pacientes que possuem curvaturas maiores que 30° tendem a procurar mais ativamente ajuda médica.
Qual o tratamento?
Esta alteração provoca grande impacto na confiança e auto-estima do paciente acometido e pode levar à depressão e ao isolamento social. O tratamento do pênis torto congênito é cirúrgico. O procedimento pode ser feito por meio da diminuição do lado longo peniano; ou através do aumento do lado curto, com a inserção de um enxerto.
Contudo, cada caso deve ser individualmente analisado e discutido com o urologista, levando-se em consideração os prós e contras.